Samuel foi profeta, sacerdote e o último juiz de Israel. Ele liderou Israel como sacerdote, como chefe militar e político antes do período da monarquia. Samuel foi um exemplo de fidelidade e obediência a Deus.
A infância de Samuel
A mãe de Samuel, Ana, estava muito triste porque não podia ter filhos. Quando ela foi ao santuário de Deus, ela prometeu que, se tivesse um filho, ela o iria dedicar a Senhor por toda a sua vida. O sumo sacerdote Eli lhe disse que Deus iria conceder o desejo de seu coração. Ana voltou para casa e ficou grávida. Ela chamou seu filho Samuel, porque Deus atendeu seu pedido (1 Samuel 1:20).
Quando Samuel foi desmamado, Ana o levou ao templo, onde ele ficou sob os cuidados de Eli. Samuel cresceu no santuário, ministrando perante o Senhor (1 Samuel 2:11).
Uma noite, quando Samuel era ainda menino, Deus o chamou. De início, Samuel pensou que a voz era de Eli. Samuel ouviu a voz três vezes, então Eli entendeu que era Deus que o chamava (1 Samuel 3:8-9). Na quarta vez, Samuel respondeu e Deus lhe disse que iria trazer julgamento sobre a família de Eli, porque seus filhos eram maus. Essa foi a primeira vez que Deus falou com Samuel.
Algum tempo depois, os filisteus atacaram Israel e os filhos de Eli foram mortos em batalha. Além disso, a Arca da Aliança foi levada pelos inimigos filisteus. Quando Eli ouviu a notícia, caiu de sua cadeira e partiu seu pescoço (1 Samuel 4:17-18). Deus destruiu a família de Eli, porque seus filhos não eram fiéis, e colocou Samuel como sacerdote sobre Israel.
Samuel, juiz de Israel
Já adulto, Samuel convocou o povo de Israel e liderou o exército em batalha contra os filisteus. Com a ajuda de Deus, os filisteus foram derrotados. Samuel foi reconhecido como juiz sobre Israel e passou a viajar pelo país, resolvendo questões (1 Samuel 7:15-16). Deus esteve contra os filisteus durante toda a vida de Samuel.
Quando Samuel ficou idoso, ele colocou seus filhos como juízes sobre Israel. Mas seus filhos faziam muitas coisas erradas. Então o povo pediu um rei para ser seu líder. Samuel não gostou do pedido, porque estavam rejeitando Deus como seu rei. Samuel advertiu sobre as consequências negativas de se ter um rei. Mas mesmo contrariado foi ungir o rei escolhido, porque Deus assim ordenou (1 Samuel 8:6-7).
Um rei para Israel
Um dia, Samuel se encontrou com Saul e o ungiu em privado como rei de Israel. Samuel convocou as tribos de Israel e Deus revelou que Saul deveria ser rei. Samuel e todo o povo reconheceram Saul como rei. Depois de uma vitória militar de Saul, Samuel o confirmou como rei, numa cerimônia oficial (1 Samuel 11:14-15). Como Samuel estava velho, ele se despediu do povo e se retirou da liderança.
Saul desviou-se de Deus, por isso Samuel avisou que Deus o tinha rejeitado como rei. Deus enviou Samuel para ungir um novo rei. Samuel foi para a casa de Jessé e Deus lhe indicou que Davi deveria ser rei. Samuel ungiu Davi e voltou para casa (1 Samuel 16:12-13). Davi se tornou um grande líder militar e Saul ficou com inveja dele. Saul tentou matar Davi diversas vezes. Por isso, Davi passou vários anos como fugitivo. Ele só se tornou rei de Israel anos depois da morte de Samuel.
A morte de Samuel
Samuel morreu e todo Israel pranteou por ele (1 Samuel 25:1). Ele foi o último juiz de Israel e foi muito importante para unir o país e estabelecer a monarquia. Samuel foi fiel a Deus sua vida toda e Deus o usou para fazer coisas grandes no meio do povo de Israel.
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